EUA enviam dois destróieres à costa da Líbia


A Marinha dos Estados Unidos enviou nesta quarta-feira(12)  dois destróieres à costa líbia, após a morte de quatro funcionários - incluindo o embaixador americano na Líbia - em um ataque ao consulado dos EUA em Benghazi.
"Dois destróieres estão seguindo para as proximidades da Líbia, mas apenas por medida de precaução", informou o porta-voz do Pentágono, George Little.
"Sem querer comentar movimentos específicos de navios, os militares americanos adotam regularmente medidas de precaução para certas situações", disse o porta-voz, descartando uma operação militar iminente na região.
Destróier USS Laboon, em imagem feita no Oceano Atlântico em 9 de fevereiro de 2012, ruma para a costa da Líbia. (Foto: Marinha dos EUA / AP Photo  )Destróier USS Laboon, em imagem feita no Oceano Atlântico em 9 de fevereiro de 2012, ruma para a costa da Líbia. (Foto: Marinha dos EUA / AP Photo )
Little se negou a dar detalhes sobre a rota dos destróieres escalados para a missão: o USS Laboon e o USS McFaul.
Durante esta quarta, os EUA anunciaram o envio à Líbia de uma equipe de 50 fuzileiros especializados na luta antiterrorista, um dia após o ataque contra o consulado em Benghazi que matou quatro funcionários americanos - incluindo o embaixador Chris Stevens - e feriu outros três.
"A Marinha está enviando um FAST (Frota Antiterrorista e de Segurança) à Líbia", disse um funcionário, que pediu para não ser identificado.
Destróier USS McFaul, em imagem feita no Mar da Arábia em 3 de maio de 2012. (Foto: Marinha dos EUA / AP Photo )Destróier USS McFaul, em imagem feita no Mar da Arábia em 3 de maio de 2012. (Foto: Marinha dos EUA / AP Photo )
O dispositivo FAST é utilizado para proteger as forças e as instalações americanas quando existe uma importante ameaça à segurança, segundo o site da Marinha americana.
O presidente Barack Obama também determinou nesta quarta a saída da maior parte do pessoal americano na Líbia e ordenou uma revisão da segurança em todas as missões diplomáticas dos EUA no mundo.
As autoridades líbias pediram desculpas a Washington e acusaram partidários do regime deposto de Muamar Kadhafi e a al-Qaeda pelo ataque ocorrido no dia do 11º aniversário dos atentados de 11 de setembro nos EUA cometidos pela rede islâmica.
Antes do ataque, o consulado americano em Benghazi foi cercado por manifestantes que protestavam contra o filme "Innocence of muslims" ("A inocência dos muçulmanos"), dirigido e produzido por Sam Bacile, um israelense-americano que afirma que o Islã é "uma religião do ódio" e um "câncer".

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